sábado, 31 de dezembro de 2016

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Amor Que Vence (260) Novo Cântico Instrumental - Joãozinho Camargo (Tyro...

Saudade (484) Cantor Cristão Instrumental - Joãozinho Camargo (Tyros 4) ...

Boa Nova (019) Cantor Cristão Instrumental - Joãozinho Camargo (Tyros 4)...

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Jerusalém Divina (207) Harpa Cristã Instrumental - Joãozinho Camargo Mus...

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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Mercadores da fé: um câncer na igreja contemporânea

Não é nada fácil lidar com a realidade de nossos dias, em se tratando do Mercado da Fé
escancarado e presente em grande parte das denominações tidas como “evangélicas. ” A Teologia da Prosperidade (que nem pode ser chamado de Teologia) tomou proporções absurdas a tal ponto que grande parte dos frequentadores de tais denominações acreditarem que a obra da Cruz de Cristo tem como objetivo gerar uma multidão de ricos, e/ou pessoas que não enfrentem em suas vidas nenhum tipo de problema financeiro e afins.
A mensagem central do Evangelho, como podemos ler no Evangelho de Mateus, foi deixada de lado há muito tempo:
“E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. ” Mateus 3:1,2
A impressão que tenho é que esses versículos não podem ser proferidos em certas denominações, pois a centralidade do Evangelho não é a prioridade das mesmas. A grande realidade é que se pregassem as verdades do Reino de Deus, muito provavelmente não teriam a vida confortável que tem, pois não teriam argumentos para fazer da igreja um comércio aberto.
Diante disso, temos o cenário do criticismo absurdo que se manifesta, principalmente em redes sociais, e em poucos ambientes externos, aonde a tônica da pregação é exclusivamente dedicada a criticar os erros. Como se a crítica em si mesmo fosse a solução destes casos. Pelo óbvio, sabemos que criticar sem oferecer uma resposta ou solução honesta, torna-se improdutivo.
Neste ponto, surge em nossa realidade uma pergunta que deve ser respondida com honestidade: Como devemos agir diante dos mercadores da fé? Como devemos lidar com os mercenários que só querem dinheiro?
A Bíblia nos apresenta uma solução:
“E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós. ” (1 Coríntios 11:19 negrito meu)
CLARAMENTE, a Palavra nos ensina acerca de um posicionamento real diante das mentiras ditas “em Nome do Evangelho”.
A questão está justamente no nosso posicionamento, que não pode ser permissivo, e tampouco impiedoso. Ouço muitos dizendo que “vão orar” por estes mercadores, mas se esquecem que eles têm ensinado a mentira para muitos outros. E como podemos concluir do texto, omissão não condiz com que realmente luta pelo Evangelho de Cristo.
Portanto, proponho alguns pontos, os quais entendo que são importantes para nossa reflexão e meditação, e para que possamos ser cristãos autênticos ao lidar com esses fatos.
Consideremos:
Resposta Sólida: Claro que devemos ter em mente que uma atitude prática se faz necessária. E a nossa resposta sólida deve ser A PALAVRA DE DEUS. Quanto mais pregarmos o verdadeiro Evangelho de Cristo, quanto mais ensinarmos o verdadeiro caminho, menos espaço os mercadores de fé terão. Aliás, é uma triste constatação que se o povo de Cristo se dedicasse ao estudo sistemático das escrituras, os tais mercadores não teriam a publicidade e alcance que tem. Portanto, que sejamos verdadeiros bereanos, que buscam na Palavra a Verdade absoluta e inerrante contida no Evangelho.
Orar não significa fechar os olhos para o problema: como Cristão, é evidente que a oração faz parte de nosso cotidiano e que é necessária para todas as circunstâncias. Porém, orar, sem encarar a realidade dos fatos, ou simplesmente utilizar da oração como meio de omissão não me parece ser uma postura de um cristão autentico. Quanto mais discernimento e senso de realidade nós tivermos deste cenário, melhor é para refutarmos as mentiras dos enganadores, bem como discernir a real necessidade da pregação do Evangelho Genuíno.
Não devemos negociar os valores do Evangelho: muitos fazem a famigerada “vista grossa” a título de “ser irmão em Cristo” e que devemos “amar o próximo como a nós mesmos”. Claro que sei que devemos amar os irmãos, e em nenhum momento faço apologia e nenhum tipo de ódio. Só que há um abismo de diferenças e proporções entre amar um irmão e concordar com todos os seus atos. Honestamente falando, acredito que falta amor quando não corrigimos e não confrontamos o erro doutrinário e quando constatamos a perversão dos valores do Evangelho. E, em se tratando dos valores do Evangelho, não deve existir margens para tolerâncias face a mentiras. Acima de qualquer coisa, a VERDADE do Evangelho deve ser preservada, ensinada e defendida.
Portanto irmãos, oro e peço, encarecidamente que sejamos maduros para lidar com essa triste realidade, mas principalmente, que tenhamos coragem e caráter para pregarmos o Evangelho de Cristo, mesmo sabendo das dificuldades que estão ao nosso redor.
A Igreja de nossos dias precisa destes irmãos fiéis, que prezam pelo Evangelho de Cristo, acima de todas as coisas.
Por fim, deixo como meditação uma frase que li há mais de 15 anos, e que desde então, nunca mais saiu de meu coração:
“O verdadeiro pastor tem duas vozes: uma para chamar as ovelhas e outra para espantar os lobos devoradores. ” (João Calvino)
Que o Senhor Vos Abençoe.
Autor: Marco Cicco
Fonte: https://artigos.gospelprime.com.br/mercadores-da-fe-um-cancer-na-igreja-contemporanea/?utm_content=bufferf9752&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

O “Jesus” que alguns querem ou o Jesus revelado pelas Escrituras?

Infelizmente no atual contexto evangélico, em certa parte está se adorando a um “Jesus” produzido artificialmente para os próprios interesses de tais, e relativizado por uma ideologia corrente, que tenta fazer do Cristo revelado nas Escrituras não um messias, mas uma espécie de mero auxiliador pragmático e pessoal, um tipo de amuleto.
E esse falso Jesus não é o mestre, mas um tipo de instrutor para conveniências; não um salvador, mas uma espécie de “MacGyver ungidão”, que apenas vem para resolver situações. E isto tudo é na verdade a individuação do egoísmo existencial contemporâneo, fruto do sedentarismo espiritual de muitos.
Mas o Jesus dos evangelhos não é um tipo de superman, um thor, um filho de Zeus. Não é um mero personagem, um super teólogo, nem um curandeiro particular. Jesus é o filho de Deus, o messias, o Cristo. Ele é o nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo, que nasceu da virgem e padeceu, foi crucificado, morto e sepultado; mas ressurgiu dos mortos ao terceiro dia e subiu ao Céu. E está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Jesus é então aquele que já é antes de tudo ser. E é aquele que continua sendo quando tudo não é. Cristo é totalmente homem, mas também é o totalmente Deus encarnado; aquele que nasceu, mas já existia (I Pedro 1:19,20; João 1:1-3). Ele é o Senhor que absolutamente não é relativizado: Ele é verdade pura. Jesus é Deus e Deus estava em Cristo; Ele e o Pai são um (João 10:30).
E aí é que a coisa se conflita com a geração pós-moderna, pois a ideia inexorável de que Cristo é Senhor, em geral é repugnada e não interessante a muitos círculos religiosos; para esses a melhor forma de guiar o mundo é não tendo um governante assim: soberano e acima de tudo e todos. E a problemática é que nisto comete-se idolatria contra Deus, quando se adora ao Jesus que não é esse Deus, mas apenas uma emanação humanística, um simples profeta e mestre.
Quem não crê que Jesus é Deus, mas o adora meramente por outra razão, comete idolatria contra Deus. E comete-se isto até quando se “usa” o nome “Jesus” como simples força e poder, mas sem que se o discirna, sabendo a verdade pela Verdade. Pois não existe conhecimento de Jesus se para o “discípulo” Ele não é Deus. É então pecado adorar a um “Jesus” que não seja o Jesus dos evangelhos!
E esta é a grande questão, pois na prática até em muitos cultos, Jesus não é reconhecido pelo que a Palavra diz: E mesmo que se diga com os lábios que Ele é Deus, não se crê de fato nisso. E se por acaso não aceita ao Jesus que é, se crerá no que não é. E aí tudo se relativiza, inclusive não se crerá na sua volta, do que é o pecado, do que é salvação, etc.
Alguns também não querem que Jesus seja o mediador ou único nisto. O tempo todo vemos mediadores sendo criados. Mas a bíblia é inexorável ao afirmar: “Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus” (I Timóteo 2:5). Sendo assim, é necessária uma reforma no que se acredita, e retornar a crer em Jesus pelo que as Escrituras dizem, para que os corações venham a arder não pelo que a mente quer, mas pelo que a Palavra afirmar. Quem adora a um Jesus diferente do que foi entregue e está revelado nas Escrituras é idolatra.

Autor: Linaldo Junior

Fonte: https://artigos.gospelprime.com.br/

domingo, 31 de julho de 2016

As profecias podem ser julgadas?


Há quem diga, citando isoladamente o texto do evangelho segundo Mateus, 7.1,2, que não podemos julgar nada e nem ninguém: "Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês” (grifos nosso).
Mas no citado texto acima, o Senhor Jesus está acusando aqueles que fazem juízo temerário (julgamento precipitado e hipotético), pois ninguém deve incorrer no erro de “condenar” sem ter antes provas reais dos fatos. Cristo não está criticando o julgamento, mas a “forma errada” de se julgar.
Porém, é o Senhor mesmo que diz, também, segundo o relato do evangelho de João: “Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça” (João 7.24 – grifos nosso). Aqui o Senhor Jesus está indicando a “forma certa” de se exercer um julgamento ou se fazer uma análise acurada de fatos.
Há áreas, segundo a Bíblia, que estamos autorizados a exercer julgamentos: 1) julgar a nos mesmos (I Coríntios 11.28-32; II Coríntios 10.12), 2) julgar a própria família (I Timóteo 3.4,5), 3) julgar, na condição de líder, questões eclesiais (Mateus 18.15-20; I Coríntios 5.12,13; 6.2,3), 4) julgar erros doutrinários (Romanos 16.17,18), 5) julgar as profecias nos cultos (I Coríntios 14.26-33).
Em resposta a pergunta já feita acima, não só podemos, mas devemos julgar as profecias! Julgar é o mesmo que discernir. É uma obrigação cristã analisar (discernir) todas as profecias. Foi Paulo, que com autoridade apostólica escreveu: “... falem dois ou três [profetas], e os outros julguem” (I Coríntios 14.29 – grifos nosso).
João, outro escritor neotestamentário, também investido de autoridade apostólica, nos diz: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (I João 4.1 – grifos nossos).
Quando uma profecia é contrária à Palavra de Deus?
Quando serve para “determinar” decisões que é de responsabilidade individual. Tais “profecias” se parecem mais com “vaticínios” de horóscopo, onde alguém busca “resposta” para obter um casamento, abrir um negócio, empreender uma viagem, etc.
Quando serve para “sentenciar” doenças, infortúnios e morte a outrem, às vezes por puro revanchismo. Isto conflitua-se com o triplo objetivo da profecia: “edificar, exortar e consolar” (I Coríntios 14.3).
Quando serve, sob coerção ou incentivo, para “afirmar” o que o Espírito de Deus não falou: “O ‘Espírito Santo revelou’ algo tremendo ao meu coração agora... Então, eu profetizo... olhe para o seu irmão e profetize também...”.
Quando serve para expor a “empolgação” do portador do dom, exagerando ou dizendo o que Deus de fato não revelou (II Samuel 7.1-17).
Então, vamos desprezar as profecias? Vejamos o que o apóstolo Paulo nos diz: “Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias; julgai todas as coisas, retende o que é bom” (II Tessalonicenses 5.19-21). O Paulo que incentiva a não “desprezar” é o mesmo que lembra a necessidade de “julgar” (examinar) as profecias.
Portanto, ouça todas as profecias e se possível, anote-as. Mas, nunca deixe de analisá-las (prová-las) à luz da Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras (Hebreus 4.12,13).

Pr Fabio Oliveira Pimenta (via Facebook)

domingo, 24 de julho de 2016

Sublime Amor (031) Hinário Adventista Instrumental - Joãozinho Camargo M...

Elementos Judaicos no Culto Cristão

Por falar em elementos estranhos ao culto cristão, como danças e adoração “extravagante”, lembramos de outras “inovações” baseadas em “novas revelações” que vêm transformando os templos evangélicos em verdadeiros mausoléus do sincretismo religioso. Um exemplo é a Arca da Aliança. Como se não bastasse Indiana Jones tê-la redescoberto no filme de Steven Spielberg, agora resolveram trazê-la de volta para a igreja.
James Boice, em seu livro “O Evangelho da Graça”, dá uma bela explicação sobre a Arca e seu significado, uma figura de Cristo no Antigo Testamento: é como se Deus olhasse lá de cima para a Arca e, entre os querubins, visse a Lei que foi quebrada pela humanidade. Essa visão só traz condenação ao homem. Porém, uma vez por ano, no dia da expiação, era feito o sacrifício de um animal e o sangue era aspergido sobre o propiciatório. Aí, quando o Senhor olha para a Arca, Ele vê o sangue da vítima inocente que foi derramado. A propiciação fora feita e Deus salvaria todos aqueles que fossem a Ele pela fé naquele sacrifício. Isto tudo apontava para Jesus.
Por mais bela que seja essa descrição, esse tempo passou. O escritor de Hebreus afirma que tudo isso era figura e sombra das coisas celestes (Hebreus 8:5). Ele mostra nos capítulos 9 e 10 que Cristo cumpriu plenamente o que era figura, e agora temos o que é real. O apóstolo João corrobora este pensamento quando afirma que “ele é a propiciação pelos nossos pecados” (I João 2:2).
Mas os adeptos da onda judaizante ignoram tudo isso, e além de trazer a arca, já trouxeram de volta também o altar, e estão tocando nele toda hora.
Resgataram os levitas, embora a Bíblia seja claríssima ao dizer que levita é só quem descende da tribo de Levi, separado especialmente para o serviço no Tabernáculo e depois no Templo de Jerusalém. Duas instituições já extintas e superadas pelo Novo Pacto que Jesus assinou com Seu próprio sangue. No rasgar do véu ficou consignado o fim daquela dispensação e, portanto, não existe mais levita no culto cristão, doa a quem doer (leia mais sobre isso aqui).
A Nova Aliança, da qual fazemos parte, tornou o sacerdócio levítico caduco. O autor de Hebreus diz que o sacerdócio da ordem de Arão foi revogado. Diante da superioridade de um sacerdote que é eterno (Hebreus 7:24), mediador de uma Aliança superior (8:6), ele conclui que o sistema anterior não podia ser aperfeiçoado (7:18,19). A Nova Aliança envelheceu a primeira (8:13). Assim, fazer referência a essa instituição – levitas – em cultos neo-testamentários é exaltar as sombras que passaram, que não aperfeiçoam (10:1) e são fundadas no que é terrestre e passageiro (8:2).
Também esqueceram de dizer aos “levitas” que eles têm que ser sustentados integralmente pelos dízimos dos fiéis enquanto estiverem “em serviço”. Você conhece algum “sacerdote” moderno que, ao recolher a dinheirama, reparte em 5 partes, fica com uma, dá outra para os “levitas”, e destina os outros 3/5 da arrecadação para as viúvas, órfãos e pobres? Conf. Números 18:24,3031:30,47Neemias 10:37, 3812:47;13:5Ezequiel 48:12. Eu não conheço, se você conhece, me apresenta, por favor.
Ignoram que o faxineiro, o vigia, o jardineiro, o porteiro, a cozinheira, os professores, o cara do som, o zelador, o tesoureiro, os seguranças, todos eles também deviam ser chamados de levitas, e portanto, com direito ao dízimo arrecadado, sendo integralmente sustentados dessa forma, conf. I Crônicas 9:26,3126:20II Crônicas 23:4,7; e 34:13. Pois os levitas não eram apenas cantores ou músicos! Mas nada disso parece interessar, e foram adiante ressuscitando o shofartambém.
A palavra shofar aparece 72 vezes no Antigo Testamento. É interessante como parte da cultura judaica, da história de Israel. Mas não tem poder nenhum, nem mesmo se tocado por “ungidos”. Não tem parte no culto cristão, doa a quem doer. Não anuncia batalha, não expulsa demônio, não traz unção.
Pode trazer emoção, mais nada. Senão Paulo teria escrito em Efésios 5:19, 20“falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração, sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo e tocando shofar”, e em Colossenses 3:16“com salmos, hinos e cânticos espirituais acompanhado de um toque de shofar, louvando a Deus com gratidão em vossos corações”
Nada contra o shofar; mas também, nada a favor! Se for em alguma música cujo arranjo comporte um toque deshofar, tudo bem; quem sabe, “Vem com Josué lutar em Jericó”? Se é que alguém ainda se lembra dessa… agora, ficar tocando esse negócio a toda hora, sem mais nem menos, sob pretexto de “batalha”, que “demônios fogem ao som dele”, ou que é símbolo de unção… aí já é demais.
O louvor e a adoração comunitária, coletiva, não pedem nenhuma dessas coisas: levitas, shofar, danças, bandeiras de Israel, uma arca tosca, de papelão coberto com celofane… nada disso é necessário. Apenas mentes e corações contritos e devotados a oferecer ao Senhor gratidão, ações de graças, devoção sincera traduzida na adoração pura e simples, em espírito e em verdade!
Nem mesmo instrumentos são necessários: a Bíblia relata que Jesus e os apóstolos, na última noite, cantaram um hino (Mateus 26:30 e Marcos 14:26) – provavelmente a capella – e Paulo e Silas, no xilindró, sem nenhum instrumento cantavam hinos que impactaram os outros presos e o carcereiro (Atos 16:25).
Vemos com tristeza que ainda há muita gente presa à aparência, de coisas visíveis, e como se já não fosse demais tantos templos, ainda por cima reconstroem uma réplica do Templo de Jerusalém (chamando-o de Templo de Salomão quando na verdade é uma cópia do de Herodes!), contendo não apenas uma arca falsificada como também o próprio véu que Jesus já rompeu!
Digo falsificada porque a original não podia ser tocada, como lemos em II Samuel 6:6-7. Essas de agora, qualquer Zé Ruela pega, carrega pra cá e pra lá, senta em cima… que palhaçada, ou é de verdade ou é de mentira! É que nem o óleo da unção, uma coisa sagrada que só podia ser manipulada pelos filhos de Aarão (Êxodo 30:31-38), e agora um Mané da esquina pega óleo de soja no mercado, diz que é ungido, abençoado, consagrado, e taca na cabeça das pessoas, no sabonete e na carteira do freguês, como garantia da bêncão! Tudo à sombra de um menorah de plástico vagabundo.
Para mim isto é mais do que heresia. Estão brincando com coisas sérias. Interessante é que alguns “líderes” adotaram o kippah e o tallith achando que são bíblicos (coitados, não descobriram que isso é um costume medieval e nada tem a ver com as Escrituras). Me admira que ainda não praticam a circuncisão, ainda não deixam a barba crescer, ainda não usam as costeletas enroladas, os chapéus de pele e as roupas pretas dos rabinos… melhor parar por aqui, imagina se eles gostam da idéia…
Quando a Igreja adota práticas e costumes que não lhe pertencem, está pecando. Não era isso o que acontecia entre os gálatas? Eles não estavam prestes a voltar aos rudimentos da lei, às ordenanças cerimoniais? Os judaizantes não os pressionavam para que se submetessem novamente àquilo que era sombra? Não foi esse o motivo de Paulo ter resistido a Pedro face a face? Eu até acho que é importante a Igreja conhecer as festas de Israel, pelo seu caráter profético, que aponta tanto para a primeira como para a segunda vinda de Jesus, mas daí a praticá-las… acho que não tem cabimento.
Os cristãos primitivos, mesmo sendo na maioria israelitas, não as praticavam como Igreja. Talvez – talvez, pois a Bíblia não relata nada nesse sentido, estou apenas especulando – participassem delas como festividade étnica, cultural, de caráter estritamente judaico enquanto manifestação própria de seu povo, se é que participavam – não sei. Mas tudo aquilo perdeu o sentido religioso para o cristão, pois Jesus deu à Igreja apenas um momento de celebração, que é a Ceia. Talvez por isso a Bíblia relate que Paulo fez “um voto” na cidade de Cencréia (Atos 18:18), apenas para externar aos judeus que ele não deixara de ser judeu. Paulo entendia plenamente que tais práticas já estavam superadas.
Ele foi categórico ao afirmar que, mesmo se um anjo do céu pregasse algo além do que os gálatas já haviam recebido, fosse considerado maldito (Gálatas 1:6-9). Por mais impressionantes e pirotécnicos que sejam os movimentos e “novas unções”, a Igreja de Cristo deve rejeitar toda e qualquer idéia que queira “roubar” a glória da cruz e a simplicidade do evangelho de Jesus Cristo. Roguemos a Deus que nos dê discernimento para julgar todas as coisas, à luz da Escritura.

Nota dos editores do Música Sacra e Adoração: Acreditamos que as críticas expressas neste artigo aplicam-se integralmente às igrejas cristã evangélicas que estão adotando as  práticas aqui expostas com a finalidade de demonstrar uma "santidade", apoiada apenas em forma e elementos cultuais judaicos.
Porém estas críticas não se aplicam a igrejas cristãs que possuem uma missão cultural entre os judeus, já que neste caso elas adotam muitos elementos da liturgia judaica, mas o fazem com discernimento biblicamente embasado e culturalmente adaptado.

Fonte: http://musicaeadoracao.com.br/55436/elementos-judaicos-culto-cristao/